Jhony de Souza Pinto

Jhony

Iniciou seus estudos em música no Conservatório de Tatuí em 2014, na classe de violão do professor Alberto Guedes. Em 2016, ingressou no curso de Bacharelado em Música da Universidade de São Paulo, onde estudou com o Prof. Dr. Gustavo Costa. Ao final da graduação, recebeu o Prêmio “Olivier Toni” 2020, condecoração por destaque artístico. Obteve o título de Mestre em Música em 2023, pela Universidade Estadual do Paraná, com a dissertação “Transcrições para violão de obras de Paulo Florence”, sob orientação do Prof. Dr. Luciano Lima. Ainda em 2023, estudou violão com o Prof. Dr. Mário Ulloa na condição de aluno especial do PPGPROM-UFBA. Durante sua formação acadêmica, foi selecionado como bolsista para o Festival de Música de Santa Catarina (2020 e 2023), Festival de Inverno de Campos do Jordão (2019) e Festival Assad (2017).

Linhas de pesquisa: Dimensões interpretativas dos repertórios violonísticos

Projetos

Transcrições para canto e violão de obras de Paulo Florence (1864-1949): o processo de transcrição e o resgate de canções de câmara brasileiras

Este projeto tem como principal objetivo investigar o processo de transcrição para canto e violão de obras originalmente concebidas para canto e piano. A pesquisa é realizada através da elaboração de transcrições inéditas de peças de Paulo Florence (1864-1949), compositor, professor e pianista brasileiro. Embora tenha alcançado prestígio em vida, sua produção musical é pouco conhecida na atualidade, especialmente, suas canções de câmara. Com base em Barbeitas (2000), Pereira (2011), Vale (2018) e Britto (2022), busca-se discutir os conceitos de obra, interpretação, intervenção e fidelidade, além das semelhanças entre as práticas da transcrição e da tradução. As estratégias de transcrição empregadas a cada etapa são registradas a fim de evidenciar as implicações práticas do compromisso de fidelidade à obra. Dessa maneira, pode-se dizer que os pontos de partida para o desenvolvimento de reflexões teórico-conceituais são questões técnico-instrumentais e interpretativas. Finalmente, cabe pontuar que, ao estabelecer a transcrição como objeto de pesquisa e a obra de Florence como recorte, são justapostos assuntos, respectivamente, muito e pouco difundidos, conjugando assim o diálogo com a literatura e a comunicação de descobertas.