Flavio Barbeitas

Flavio Barbeitas

Bacharel em Música (violão) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais/ Università di Bologna (2007). Desde 1996 é docente na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, atualmente nos níveis de Graduação e Pós-graduação (Mestrado e Doutorado). Além de atividades musicais como violonista, dedica-se a aspectos teóricos da música com pesquisas em dois eixos principais: 1) a música na relação geral com a cultura brasileira e com os processos de construção e desconstrução da identidade nacional (desdobramentos da dissertação de Mestrado: Circularidade cultural e nacionalismo nas Doze valsas para violão de Francisco Mignone); 2) a música na relação com outras artes, principalmente a Literatura, a partir de temas como Música e Representação, Música e Linguagem (desdobramentos da tese de Doutorado: A música habita a linguagem: teoria da música e noção de musicalidade na poesia).

Projetos

O violão moderno e seus outros: notas para uma leitura sociocultural do repertório violonístico

Entender o “violão moderno à luz de características da modernidade: uma força, um projeto unidimensional, inovador, anti-tradicional, universal, alicerçado em fundamentos racionalizados, testados e verificados destinados a se reproduzirem pela via da educação. Essa concepção tende a fazer tabula rasa ou, na melhor das hipóteses, a adaptar (i.e. “reduzir à dimensão moderna) tudo o que havia antes ou de alguma forma se encontra fora de tal dimensão. É pela distinção crítica dessas características do violão moderno que se antevê justamente a possibilidade de sua relativização com a consequente abertura a repertórios não modernos, pré-modernos ou pós-modernos, numa via de inclusão estética, cultural e pedagógica.

O violão moderno e seus outros: notas para uma leitura sociocultural do repertório violonístico

Entender o “violão moderno à luz de características da modernidade: uma força, um projeto unidimensional, inovador, anti-tradicional, universal, alicerçado em fundamentos racionalizados, testados e verificados destinados a se reproduzirem pela via da educação. Essa concepção tende a fazer tabula rasa ou, na melhor das hipóteses, a adaptar (i.e. “reduzir à dimensão moderna) tudo o que havia antes ou de alguma forma se encontra fora de tal dimensão. É pela distinção crítica dessas características do violão moderno que se antevê justamente a possibilidade de sua relativização com a consequente abertura a repertórios não modernos, pré-modernos ou pós-modernos, numa via de inclusão estética, cultural e pedagógica.